Departamento de obras e aberturas

"O principal objetivo é o que continuamos a perseguir ano após ano: abrir cada vez mais lojas no menor tempo possível e com mais novidades"

(Entrevista feita originalmente em espanhol. Traduzida e adaptada a português)

  • A equipa de obras e aberturas não para de abrir lojas! Quantos são na equipa e de que se encarrega cada um? Quem são os últimos que entraram? 

Somos 13 na equipa: Jonathan, Jaime, José Luis, Luis Javier, Patricio, Roncero, Mumi, Jenny, Roxana, Andrea, Iván, Piedi y Silvia. Ainda que em cada departamento entram em jogo vários departamentos para que tudo corra bem. É necessário que estejamos muito coordenados e que cada um cumpra com a sua obrigação para que não afete a equipa que vem depois e entre todos possamos cumprir o objetivo comum: realizar uma abertura impecável com a imagem de marca da referência que somos.

Os últimos a entrarem na equipa foram o José Luis no fim de outubro e Luija a princípios de novembro.

 

(Da esquerda para a direita) José Luis, José (Roncero), Luis Javier, Patricio, Jonathan y Jaime de obras.

 

(da esquerda para a direita) Piedad e Silvia do armazém

Quais são as principais tarefas que se dedicam nas aberturas e obras? 

Desde que se vai ao local até à abertura, há um longo processo que fazemos num curto tempo já que percebem que as lojas abrem rapidamente. A nossa tarefa principal é a responsabilidade que temos na abertura de uma loja e matamo-nos por cumprir o nosso objetivo.

São inúmeras as tarefas: visitas de obras, gestão de projetos de arquitetura, gestão de documentação necessária para que a tenda possa abrir, gestão e avaliação de orçamentos, certificações e legalizações de fornecedores… Cada detalhe, coluna, móvel e espaço passa por nós para avaliar e corrigir o minímo incoveniente para que a loja seja confortável para os colaboradores que forem a trabalhar nela.

No geral, deixar que a loja esteja pronta para vendas, fazer com que o espaço seja mais fácil para os colaboradores e os possa ajudar na sua formação durante as aberturas.

 
No último ano abrimos mais de 50 lojas. O que vos orgulha mais de ter feito no último ano? Qual foi a loja que mais gostaram?

O maior orgulho é poder continuar a abrir lojas nesta época complicada, algo que nem todos podem fazer. Podermos dizer que a cada semana voltamos a conseguir e que abrimos «X» lojas mais. Dá uma grande satisfação viajar e falar com conhecidos e ver desde fora todo o trabalho realizado. 

As lojas que mais gostamos são várias, CC Holea, CC Lagoh, CC Maquinista… Todas deram uma enorme dor de cabeça, mas a imagem final foi tão diferente do comum que gostamos mais do que outra qualquer. Não podemos deixar de mencionar a loja de Plasencia, apesar da imagem a inauguração e as vendas foram espetaculares. Também ficamos encantados pelas equipas e por termos sido tão bem recebidos nas lojas CC Vialia de Málaga e CC Vasco de Gama em Lisboa.

 

¿Quais são os vossos principais objetivos para o ano 2021? Acreditam que o COVID-19 continuara a afetar-vos? Como é que já vos afetou? 

Sem dúvida que o objetivo é sempre conseguir mais e mais. O principal objetivo é o que continuamos a perseguir ano após ano: abrir cada vez mais lojas no menor tempo possível e com mais novidades. Esperamos que consigamos continuar com o ritmo que levamos em 2020 e que continuemos cumprindo tanto com aberturas como com as previsões de caixa.  

O COVID-19 continuará a afetar-nos? Certamente, mas estamos a ganhar-lhe cada vez mais e a prova disso tens nos resultados de 2020. 

Em relação a se nos afetou em 2020, claro que sim. Chegamos a resultados fantásticos no final do ano, mas custou-nos muito lutar porque, como sabem, milhares de empresas entraram em ERTE (n.d.r: lay-off), os fornecedores estavam a 50%, etc. 

(da esquerda para a direita) Roxana e Andrea de aberturas

Ivan Arjona. (Aberturas)

Nesta casa estamos sempre a melhorar as coisas. O que acham que devia melhorar/mudar nas lojas?

O principal para melhorar na empresa é a planificação, coordenação e comunicação. Sabemos que em parte é pela grande expansão que estamos a ter em tão pouco tempo. 

De acordo com o meu ponto de vista devia haver um bocado mais de paciência da loja para com os trabalhos que não estão ao nosso alcance, como os fornecedores elétricos, internet etc. Além de cuidarem um bocado mais dos materiais e das coisas que há em loja.

Em relação a melhorias em loja, é essencialmente os temas da iluminação da entrada e do clima. Para o nosso modelo de loja são pontos muito complicados. Também mudava um bocado a imagem, sentimos que é muito «típica», mais do mesmo. Mudava um bocado isso, colocaria algo com mais tendência e atual (sem nunca mudar a essência).

Em todas as equipas há alguém que é mais calmo, outro que é mais «louco» e alguém que é mais extrovertido. Como se definem cada um de vocês? 

A verdade é que nós passamos o dia a «lutar» com fornecedores, gerentes e diretores de centros comerciais. De acordo com o meu ponto de vista, somos todos extrovertidos, «loucos» nos momentos adequados e calmos quando tem que ser.  

Roncero define-se como uma pessoa organizada dentro da desorganização. «Tento conseguir o impossível e ajudar sempre que possa» A Jenny define-se como organizada, amável, alegre e um pouco bailarina.
Roncero, Jaime e Jenny seriam os mais calmosm mas muito divertidos. Patricio, Iván, Mumy y Roxy seriam os mais «loucos», e Andrea e Iván os mais extrovertidos.

  • Quais são os centros comerciais ou municípios com que trabalham melhor? Qual foi o mais difícil?

Por experiência é o munícipio de Mérida (Espanha). Apesar de tudo, está a portar-se muito bem. Estão a ajudar-nos e preocupam-se. 

O mais difícil é sempre em Portugal, um país que surpreendeu-me imenso e que tinha uma ideia errada, mas também é o mais exigente em relação a normas e regras. 

Outro muito difícil que me vem agora à mente foi a desmontagem do Stand de H2O. Foi muito stressante já que estava sozinha e tinha que empoleirar-me em todo os sítios para arrumar as caixas, super esgotante!  

 
Sabemos que nos dias anteriores às aberturas de loja acontecem sempre coisas engraçadas. Conta-nos duas ou três. 

Uma das mais divertidas foi no CC CascaiShopping onde à noite ficamos fechadas no centro comercial num pequeno e estreito corredor e não podemos sair até que alguém nos viu e avisou a segurança para nos tirar dali.

Na montagem de loja no Getafe Style Outlet a Roxana estava-nos a ensinar a dançar samba, estávamos sozinhas no centro comercial, e justo nesse momento passou a segurança e riram-se muito… 

Depois de uma abertura num shopping em Almeria alugaram-me uma casa inteligente para ficar mas não me deram chave do pátio para poder entrar. Tive que lançar-me por uma janela junto com a minha mala! 

(da esquerda para a direita) Jenni e Esther (Mumi) de aberturas

 O que recomendariam às equipas de loja para melhorar o funcionamento depois das aberturas? 

    • Tenham atenção à equipa de obras quando explicamos as coisas para minimizar os erros que acontecem. Uma boa comunicação, respeito e sobretudo apoio entre as pessoas é essencial. Uma equipa desunida é um grupo que não próspera. Enquanto existir união numa equipa nada pode sair, havendo sempre um bom líder que dê exemplos e não palavras. Uma abertura nova, reforma ou relocalização é um trabalho de todos e não só do departamento de obras e aberturas. Todos os que estão implicados têm que entender a importância que têm de acordo com as suas responsabilidades.

    • Tudo é mais fácil quando todos ajudamos.